segunda-feira, 17 de maio de 2010

A volta pra casa...

O texto abaixo foi um pouco exaltado, exagerei no sentimento e tentei me expor sincero. Não vale a pena expressar sentimentos aqui e em lugar nenhum, assim como não vale a pena nascer. Não sei o que aconteceu antes, como ganhei à metafórica 'corrida' ou se tive escolha e decidi vir à tona no mundo, me conhecendo como agora e de acordo com meu perfil psicológico dificilmente eu aceitaria entrar, ou melhor sair do útero para viver o cotidiano, a rotina, o dia, a noite ou o que está por aí a minha espera. Optaria por um drink no além, seria um feliz espectador do que está acontecendo e faria piadas cínicas da maneira de como cada um vive... pelo menos de quem minha distorcida visão alcançasse a vida. No dvd, bastaria acessar os extras e assistir com comentários. Não é assim que a ressaca passa, o lado oposto se defende no singular e eu nem sei o que fazer... Peço mais uma cerveja e uma dose de cynar para acompanhar o respingo de ânimo que sobra (e me afunda), a descida pra casa não é tão longa, nem desconhecido, assim imagino. Esse caminho simples está me levando a lugares abstratos absorvendo meu refúgio temporário em frações de segundos, me devolve ao que eu sou. Não gosto mais disso. Paro em outro bar e o processo recomeça, no conforto do meu refúgio ilusório mais uma vez penso... a volta pra casa está cada vez mais longa e tortuosa.

Um comentário:

Mauro disse...

Porra! Ta foda de ler essas letras brancas no fundo preto. Mas ai! Eu tomaria varios drinks no além da esqueina que morremos, ou nascemos, e faria tbm, varias piadas dessa nossa vida tola. Vou contigo Sandrinho.

Tô indo.