quarta-feira, 19 de maio de 2010

Torpor

Em mentes onde habitam a desgraça
O consolo pondera e decide desistir
Afundando em noites rasas e limitadas
Afasto corações simplesmente por existir

Ainda vago no obsoleto iludir
Imaginando o que pode estar por vir
Mais um trago e a bebida acaba
O estrago é duradouro e me faz sentir vida

Passo a passo me aborreço
Onde você esta evito estar
Sorvendo a chuva fina que me faz sentir
O peso do cimento que se estende a tudo

Incapaz de perceber
Adentro a inevitável manhã
Saudado por um gosto amargo na boca
Preparo o que restou de mim para a rotina

2 comentários:

disse...

saudado pelo gosto amargo do cynar!

chama o bill! ahahahah

Mauro disse...

Cotidiano mediócre. O que nos espera depois que o fugaz momento já se foi, consumado... Ásperos sentidos, também recebo no meu dia-a-dia.

Abraço

E chama o Bill! ...rs