Onde nada acontece
Preso no fardo e nos calos
Feridas desfloram deliberadamente
Impedem olhos de executar sua função
Soltas onde você não está
Brotam em mim como larvas em fruta podre
Os mortos estão no lugar certo
Cumprindo o papel designado
Não me enquadro
Não há esforço válido
Hematomas se espalham
O corpo continua se movimentando
Nos cantos ouvindo berros
Zelam pelo impetuoso dever
Legado pesado de quem não quer ser
Opto sempre por desistir
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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