quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Fragilidade em rascunho

Contento-me com os dias claros que já passaram
Incessante busca por entre ruídos impossibilitam evoluções
Frustram o que poderiam ser incentivos
Moldando em desgosto a inspiração temporária

Sorriso desfeito
Meus olhos procuram mais uma vez o chão
Um céu sem nuvens se formou
A volta para casa está cada vez mais pesada

Os dias claros se dissiparam
Não os sinto como leveza, apenas como consolo
Uma leve lembrança esconde o fardo do que virá
O futuro que nunca será

Já é passado o que disse sobre dias claros
No chão permanece o que foi derrubado
Um corpo surrado e sem valor
No céu frio egoísta que criei abaixo de tudo

São inferiores os dias citados
Neles alcei à ira retraída em asco
Sendo o que realmente me encanta
Abandonado a glória humana

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